quinta-feira, 10 de maio de 2012

A SOLIDÃO E O DESERTO NA ESPIRITUALIDADE PASSIONISTA

Paulo da Cruz procurou fazer compreender, entre outras coisas o grande tesouro representado pela santa solidão. Isso é notório em suas cartas, nas quais ele diz: "...Viva sempre Jesus, que lhe preparou infinitos tesouros de graças e bênçãos, se for fiel em manter as santas resoluções de fugir dos ares do mundo para retirar-se à santa solidão, a fim de ouvir e saborear as palavras de vida que o Sumo Bem falo, em meio às sagradas solidões, aos corações devotos... Confirmo-lhe que Jesus o chama a esta santa solidão, para falar ao seu coração palavras de vida eterna, que são mais doces que o mel. Todo o céu espera, com júbilo, sua saída de casa e de sua parentela para ser uma vítima inteiramente sacrificada ao eterno amor de Deus, justiça, santidade e verdade..." É importante observar que os conceitos de solidão interior e de sagrado deserto na doutrina e pedagogia de São Paulo da Cruz são estritamente correlativos aos da oração e contemplação. O deserto prepara e provoca a presença de Deus, o diálogo com Ele, o gozo dEle. Isto explica o significado da doutrina do fundador que quer fazer dos seus religiosos, homens totalmente interiores.


Noviço Passionista - Paulo Henrique

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